A internet cresce e junto com ela o dinehiro investido e lucrado em cima dela, nada mais comum. Jogos, chats, portais, sites de relacionamentos, e-comerce e… blogs.
Os blogs formaram um grande grupo de mídia, conhecida por nós blogueiros por Efigênia. Tem muita gente ganhando dinheiro com blogs, e eu tentando. Como quem realmente escrever com o intuito de ganhar dinheiro leva o blog a sério, eles se tornam bons escritores comconteúdos melhores ainda: notícias com ponto de vista.
Notícias são despejadas por toda a mídia, televisão, rádio, portais, e-mail e o diabo a quatro. Pontos de vista inteligentes, não. E pelo jeito isso está doendo na poderosa mídia que, ao invés de entrar na barca e aproveitar o poder dos blogs, resolveu agora remar contra a maré. E está perdendo e ainda tem muito a perder. Para quem ainda não sabe do que estou falando o Estadão resolveu investir em marketing (?!) anti blog. Criou uma campanha tosca comparando todos os blogueiros com macacos, ou retardados mentais vestidos de super herói. Achei a campanha criativa sim, mas péssima e nem um pouco ética. Falando em ética a Fabiane mostrou o código de conduta dos blogs do Estadão lá no Megalopolis.
"Eu sou um grande jornal, eu sei a verdade, meus jornalistas são os melhores."
Este sou, escrevendo crônicas no Mas Que Loucura
Sobre como não pegar mulheres.
Que graça este menino, descobrimos que ele é filho do
diretor de Marketing do Estadão. Fofo, né?
Era isso que na verdade eles queriam dizer. Nem nós, blogueiros, famosos por nossos egos inflados, não nos achamos senhores da razão. Porquê um Estadão da vida que simplesmente divulga o fato nu e cru, pensa assim? Alfinetada de lá, alfinetada daqui.
Ao meu ver essa campanha foi muito boa, por uma série de fatores. De longe, o primeiro deles é a grande divulgação que essa campanha deu para a blogosfera, mostrando o tamanho e a força que a Efigênia conseguiu atualmente. A campanha também serviu para render posts, o que por um lado não é muito bom, já que satura. Mas é bom ver a indignação do povo, a maioria se ofendeu (ou realmente não tinha o que postar e foi na onda). Normalmente quando uma campanha é lançada contra alguma coisa o efeito é o contrário. Ainda mais quando é contra uma tendência que, pela lógica, vai vingar. Gravadoras contra MP3, jornal contra blogs, mães contra pornografia. O que isso tem de comum? Pois é, Estadão. Investiram dinheiro na gente e não contra a gente.
Somos macacos? Ótimo. E estamos roubando os mais inteligentes leitores do Estadão. Simplesmente noticiar não basta mais. O jornalismo está mudando e mudando para melhor. Remar contra a maré, é inútil.
Falando nisso, a macacada está tão organizada que vai se reunir para debater o rumo da internet brasileira. 😉
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