Recentemente provoquei e participei de alguns debates pelo Facebook sobre a existência de humor sem ter alguma vítima: raça, esteriótipo, regionalismo, deficiência, etc. e foi quase unânime de que para a existência do humor precisa existir uma vítima: o anão, o gordo, o estuprador, o político, o alto, a prostituta, o negro, o branco, o racista, o homofóbico… qualquer piada vitima alguém.
O grande debate sobre a “moralidade” dentro do humor é saber escolher estas vítimas. Muitos vão dizer que é hipocrisia eu rir da loira, do português e do gaúcho e não rir do negro ou do estupro, afinal é só uma piada.
Mas perpetuar estes ataques a um grupo que já massacrado pela nossa sociedade (o pobre, o gay, a mulher, o negro) principalmente quando você tem poder de se comunicar com milhares de pessoas que podem entender este humor como uma mensagem de “isso mesmo, continuem massacrando este grupo” pode ser muito prejudicial para a nossa sociedade pois, pode até não ser o objetivo, mas se torna uma incitação de ódio.
E na semana passa tivemos o feriado da consciência negra, que lembrou a história do vídeo abaixo, que eu conhecia como uma piada que escolhe bem seu alvo.
[http://www.youtube.com/watch?v=HuORUTOHKDg]
Excelente campanha, não?
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