O resumo pode ser sim um pouco apelativo, mas é para fazer pensar. Recomendo a leitura da revista Super Interessante, que trouxe este mês 10 bizarrices sobre a China, algumas que servirão de introdução as minhas críticas ao país do futebol…
O país tem cerca de 30 mil censores para controlar tudo o que os chineses comentam na internet.
E-mails, comentários em blogs, comentários anônimos, publicações em blogs, mídia… tudo que está na rede tem alguém monitorando.
Desde o ano passado, os lamas tibetanos estão proibidos de ressuscitar sem autorização do governo chinês.
Não vou entrar no mérito religioso, mas… ok, não vou comentar.
Veja aqui mais bizarrices sobre a China.
A televisão "ao vivo" da China tem um atraso de 9 segundos, para… acertou. Para dar tempo aos censores de, caso a notícia não seja boa para lá, cortar a transmissão.
E porque diabos estou escrevendo sobre a China em um site de design e tecnologia? Censura.
Sou contra qualquer tipo de censura, mas não quero fazer aqui um discurso revolucionário, é que li ontem (ou hoje, só estou com o recorte aqui…) no Zero Hora sobre a proibição de mais um jogo.
Acho ridícula a proibição de jogos ou filmes devido a conteúdo violento – desde que com o aviso prévio na embalagem, ou coisa parecida. Se eu quero consumir violência é um direito meu, e este deveria ser um país livre, ou estou errado?
Sou fã de The Godfather, adoro tanto os filmes quanto o jogo. Adoro o poder de extorquir, quebrar joelhos e fazer propostas irrecusáveis aos meus parceiros de negócios – no jogo. E somente no jogo. Ali posso extravagar, assim como em jogos de corrida posso acelerar, capotar, fazer pegas e fugir da polícia. Acho que deveriam proibir Need for Speed, né?
Se idiotas algumas pessoas não diferenciam um entreterimento eletrônico (onde é legal extravasar) não significa que deve ser tirada a liberdade de todos optarem se querem ou não comprar determinado produto.
Ainda este ano Counter Strike foi proibido agora o novo jogo para a censura brasileira é o Bully, proibido pelo Ministérico Público Estadual (RS) com o prazo é 30 dias para que acabe a sua comercialização.
Em "Bully", o jogador interpretará o estudante Jimmy Hopkins que quer se tornar o maioral da "Bullworth Academy", nome fictício de escola típica americana. Numa mistura de drama e comédia, o jovem Jimmy passa por vários aspectos da trajetória da vida estudantil como indas e vindas à diretoria, envolvimento amoroso com as adolescentes e brigas de pátio. Jimmy terá que lidar com isso dando uma lição para quem fica no seu pé.
O jogo não é nada mais do que Hollywood ensinou: o cara malvado espancando a meninada no colegial. A desculpinha para a proibição, assinada pelo juiz Flávio Mendes Rabello, é que ele vai contra a educação, fazendo com que a sociedade "perca a capacidade de bem educar os filhos" disse Rabello para a Zero Hora.
É um jogo violento? Claro que é, Duke Nukem também era e eu me diverti muito jogando. Culpar o jogo pelo psicopata que entrou atirando no cinema é idiotice, ou não? Proibir o jogo para menores, assim como a cerveja e o cigarro (que criam mais socio e psicopatas do que jogos violentos…) seria uma "solução".
Não impede o acesso aos jogos, mas adverte os responsáveis: isso é "anti educativo". Muito mais democrático do que simplesmente vetar a venda, desapontando centenas de gamers como eu, que adoram roubar carros, assaltar lojas ou espancar colegas de aula. No jogo.
Para não dizer que não vou apresentar argumentos para a proibição de jogos, este vídeo ridículo de nerds brigando em uma lan house, que vi no Num Clique.
Percebam que mesmo aprendendo "técnicas de guerra" (afinal são anos de Counter Strike) estes nerds não aprenderam a brigar.
Bloqueio do youtube por causa da Cicarelli transando na praia, proíbe CS porque ensina "técnicas de guerra", possível bloqueio do WordPress (leia mais no IDGNow) e agora mais um jogo proibido…
E a China, como vai?
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