A mudança da interação humano-tecnologia com os tablets

Os tablets são uma das novas febres do setor tecnológico. Avaliando como os países utilizam este dispositivo, a IDG Global Solutions identificou, numa pesquisa realizada no ano passado, que, dependendo da nação e da região, os consumidores utilizam aparelhos de marcas diferentes e também usam o tablet de forma diferenciada. O que não se discute é que, cada vez mais, a tecnologia vem ganhando espaço, enquanto os celulares tradicionais são deixados de lado, tanto que um quinto dos leitores em todo o mundo já aderiu ao dispositivo tecnológico.

Os dados relativos ao Brasil mostraram que 25% dos consumidores possuem um tablet, mas 60% dos pesquisados disseram querer comprar o aparelho nos próximos 12 meses. Basicamente, o uso do dispositivo no mundo é feito preferencialmente para a navegação na web, com 93%. Os e-mails alcançam 84%, aplicações móveis são acessadas por 72% dos consumidores, 69% dos pesquisados assistem vídeos e 66% dizem ler publicações – jornais, revistas e livros digitais. No caso do Brasil, os dados são bastante semelhantes, porém a navegação web e os e-mails dividem o primeiro lugar, sendo utilizados por 90% das pessoas. As aplicações móveis ficaram com 77,4% da preferência, vídeos com 73%, leitura de jornais e revistas com 68%, leitura de livros com 60% e estudos de caso e whitepapers com 44%. Os jogos também são bastante utilizados, tendo 53% da preferência dos brasileiros que possuem tablet.

Além disso, 66% dos usuários dos tablets dizem dividir o aparelho com amigos ou familiares. Isto significa que o número de pessoas que utiliza o tablet no Brasil é muito maior do que os 25% que possuem o dispositivo.

A preferência por este tipo de aparelho justifica-se pelo fato de o tablet conter boa parte das utilidades que um computador possui, dando acesso a e-mails, internet, entre outros. Além disso, a interatividade permitida pela internet também está disponível nos tablets. No caso dos livros, por exemplo, as obras cheias de interatividade permitem que a vontade de se ler seja despertada em crianças e adolescentes através do áudio, do vídeo e de outras acessibilidades.

A expectativa é que, num futuro próximo, os tablets sejam cada vez mais interativos, adotando ainda mais as interfaces touchscreen. A ideia é que o tablet adquira funções variadas, como a de agenda pessoal, organizador, facilitador de acesso à informação (nos seus mais variados tipos), GPS, etc. De certa maneira, tudo isto já acontece, mas a projeção é que estas funções sejam ampliadas.

Além disso, os anúncios publicitários também são diferenciados nos tablets e podem interagir com os consumidores. Um levantamento recente da Rhythm New Media demonstrou que os anúncios neste dispositivo tecnológico são mais interativos quando comparados às propagandas veiculadas nos celulares. De acordo com a pesquisa, a taxa de engajamento para os anúncios de tela inteira nos tablets é de 21%, já nos smartphones é de apenas 9,4%. Dados da Nielsen também mostram que praticamente um quarto dos consumidores de tablets já clicou em banners de anúncios para conhecer melhor o produto que está sendo veiculado. Outra informação relevante é que os vídeos podem aumentar a taxa de engajamento, sendo que produções de 15 segundos são mais eficazes do que as de 30 segundos, porque os consumidores estão mais dispostos a assistir vídeos mais curtos.


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