Internauta descobre que sua amada, era amado.

Infelizmente a internet continua com credibilidade abaixo dos jornais impressos, televisão, etc. Para muitos. Eu ainda prefiro estar aqui e receber a informação quando eu quiser, tendo a possibilidade de confirmar se é fato ou boato.

Dizem que erros são mais comuns na internet do que na mídia impressa, por exemplo. Me pergunto se isso realmente é verdade.

Um jovem de Hong Kong que conheceu pela Internet a sua "mulher ideal" descobriu, após viajar até Taiwan para ver a namorada, que ela era um homem de 19 anos.

….

A decisão judicial taiuanesa refere que "não existe crime de fraude, porque o acusado não pediu presentes nem dinheiro a Au".

Assim, o desiludido amante de Hong Kong deverá voltar para a sua terra com US$ 1.200 a menos.

E sem namorada.

Fonte: Espaço Vital

 

Culpa da internet ou do demente que sonhava em ser mulher? Culpa também do tolo que, em dez meses de papinho no msn, resolve gastar U$ 1.200 para ver a amada. Sendo ela um homem.

A verdade na internet é facilmente manipulada, o que leva a credibilidade ser posta em cheque (obrigado, Bia). E não culpo apenas os geradores de conteúdo (ou os homens que se disfarçam de mulheres).

Culpo também leitores desmiolados, que ao ler apenas um título já saem fazendo alarde, e multiplicando informação. Informação muitas vezes errada. Eu poderia inventar um título qualquer para esse texto, para chamar a atenção para isso, um título falso. E aposto, que alguém ia passar a informação como verdadeira. E dizer "eu li, é verdade".

As vezes um título que não condiz com o resto do texto (que não é lido) causa uma interpretação errada. Neste caso aconteceu algo parecido, e a dica foi tirada do Mundo Tecno.

O Cardoso escreveu sobre isso, dizendo que um dos causadores da falta de credibilidade na internet (portais, não blogs) é a falta de profissionais realmente bons, que são sugados para a mídia impressa ou televisiva. Neste ponto, concordo.

Portais compram notícias e estagiários (muitas vezes-não pensantes) publicam a notícia do jeito que ela foi cagada jogada no mundo. E leitores (muitas vezes não-pensantes) multiplicam a informação pela internet. E não falo do Bruno, blogueiro oficial do Estadão. Falo de todos que mandam e-mail, que comentam em mesa de bar, etc.

Acredito que a comparação (em proporção) de erros na internet e na mídia impressa não seja tão diferente assim. Só que na internet os erros se disseminam de forma impressionante, o que não acontece na mídia impressa.

Quando você vê um erro em um portal, qual a primeira coisa que faz?
Eu também. Print screen, salva a imagem e sai mandando o link para todo mundo. A imagem ta ali, se corrigirem você pode enviar a imagem ainda.

E quando você encontra um erro em um jornal? Arranca a página? Escaneia o erro? Envia e-mail ou corre pro msn comentar com os amigos? Duvido muito.

A internet, para mim, é uma fonte confiável de informação (e opinião). Desde que o leitor saiba onde procurar informações e não acredite em tudo o que ler por aí, ou por aqui.

Custa ir para o Google e pesquisar sobre uma notícia duvidosa?

Não sejam tolos, não sejam "salsinhas" por esse mundo onde a informação é entregue mastigada, com imagens e fotos.

A culpa é nossa.


Publicado

em

por

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *