Pirataria acaba em cadeia – Caso Simpsons

Uma hora após a exibição da primeira película "The Simpsons" o filme começou a circular na internet. E tudo graças a nossa maravilhosa tecnologia: celular e internet.

O jovem (ir)responsável de Sydney, Austrália, foi preso na noite de ontem (Quinta-Feira, 16 de agosto) por ter filmado ilegalmente a exibição do filme. E aproximadamente uma hora depois, ter espalhado pela internet.

Os usuários agradecem. Matt Groening chora. A FOX, bom, esta toma as providências necessárias.

Nas duas horas sucessivas, segundo a monitoração do estúdio Fox, nos Estados Unidos, as aventuras da família norte-americana foram copiadas por três mil usuários.

Nos três dias seguintes teriam sido feitas mais 110 mil cópias antes que o arquivo original fosse localizado e apagado.

Terra

Estou aguardando ansiosamente para ver o filme e faço questão de que seja no cinema, mesmo depois das críticas dizendo que o filme é "apenas" um episódio extendido. Com 20 anos de espera, deveria ser melhor do que isso, alfinetou o Thiago, no Judão.

"Mas me senti, como disse o próprio Homer no início do filme, um idiota que paga pra ver aquilo que tem de graça na TV."

Thiago

Sou eu, Sr Borbolla. Eu pagaria para ver um episódio de 1:30 de Simpsons. Até porque, só tenho isso de graça nos Sábados de manhã na Globo. FOX, até onde eu sei, é canal de TV a cabo. Coisa que já foi cortada aqui em casa a um bom tempo.

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Não acho a pirataria correta, longe disso. Mas no Brasil a diferença, economicamente falando, entre o pirata e o original é muito grande. Sabemos que não vivemos na maravilha e o dinheiro é curto, imposto e esses problemas sócio-econômicos sobre os quais não vou falar mas que ajudam na escolha de serviços/produtos piratas.

Músicas por exemplo: sou a favor da venda de arquivos digitais a preços acessíveis. Uma boa análise de oportunidade que, infelizmente, parece não funcionar no Brasil. Mas já foi provado que funciona em outros lugares.

Aqui eu duvido muito que a moda pegue, então tentar fazer uma jogada parecida no mundo do cinema provavelmente falharia.

Três reais para baixar um filme me apetece. Legenda decente, cenas especiais, menu. E para as produtoras, será que é lucro? Ou será que é melhor continuar prendendo jovens que continuarão a espalhar filmes pelas centenas de ferramentas disponíveis para esse tipo de ação?


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